sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Assange, Correa e a liberdade seletiva

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Pois é, meus amigos. Coube ao governo de Rafael Correa, apontado como inimigo da liberdade de imprensa, acusado de ser um candidato a ditador latino-americano, boliviariano de carteirinha, a primeira e até agora única iniciativa para defender os direitos de Julian Assange, o patrono do Wikileaks, responsável pelas mais importantes revelações sobre a diplomacia norte-americana desde a a liberação dos papéis do Pentágono, durante a Guerra do Vietnã.

McDonald´s é condenado na Justiça

Por Michelle Amaral, no jornal Brasil de Fato:

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) manteve a condenação de uma unidade da rede de restaurantes fast food McDonald´s ao pagamento de cestas básicas a uma ex-funcionária. De acordo com a sentença, o restaurante deve repassar à trabalhadora o valor de R$ 55 – correspondente a uma cesta básica – por cada mês trabalhado por ela.

Greve no funcionalismo: Negocia, Dilma

Por Pedro Pomar, no blog Escrevinhador:

A decisão do governo federal de endurecer com os funcionários públicos em greve, e abandonar a mesa de negociações, simulando conversas pontuais com uma ou outra categoria, é desastrosa qualquer que seja o desfecho da queda de braços. A assinatura de um “acordo” entre o governo e o Proifes, sindicato chapa-branca de professores federais cuja representatividade é ínfima, foi um episódio grave e deplorável de encenação. A esmagadora maioria dos docentes, representada pelo Andes-Sindicato Nacional, continua em greve no momento em que escrevo.

CPI e Veja: que liberdade é esta?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Do PMDB dos dias de hoje, que diria o Doutor Ulysses? Digo, aquele que enfrentou os cães raivosos da ditadura, ironizou a “eleição” de Ernesto Geisel ao criar sua anticandidatura e liderou a campanha das Diretas Já. E do PDT, que diria Leonel Brizola, um dos poucos a esboçarem uma tentativa de resistência ao golpe de 1964, cassado e exilado, no retorno vigiado pelo poder ditatorial no ocaso, e ininterruptamente perseguido pela Globo? Quem ainda recorda as duas notáveis figuras tem todas as condições para imaginar o que diriam.

Por que o Equador deu asilo a Assange

Por Mark Weisbrot, no sítio Outras Palavras:

O Equador tomou a decisão correta: oferecer asilo político a Julian Assange. Ela segue-se a um incidente que pode dissipar as dúvidas sobre que motivos levam os governos britânico e sueco a tentar extraditar o fundador do Wikileaks. Na quarta-feira, o governo do Reino Unido lançou uma ameaça sem precedentes, de invadir a embaixada do Equador, se Assange não fosse entregue. Este assalto seria um ato extremo, na violação do direito internacional e das convenções diplomáticas. É até difícil encontrar exemplo de um governo democrático que tenha sequer feito tal ameaça, quanto mais executá-la.

O quartel general de Serra na internet

Por Renato Rovai, em seu blog:

Recentemente o candidato tucano José Serra afirmou sem dar nome aos bois que o PT têm uma tropa semelhante a S.S Nazista atuando em seu favor na Internet. Pois bem, o candidato disse isso porque parece conhecer bem do assunto. Serra criou uma rede social para que seus apoiadores ajam em defesa da sua candidatura e divulguem suas propostas. Mas também para que critiquem seus adversários.

Vejam como o espírito é bélico. Na página principal do site de campanha do candidato que acusa os outros de nazistas você pode ler a seguinte chamada: “Junte-se ao exército de aliados do Serra na web”.




O sionismo e a guerra midiática

Por José Reinaldo Carvalho, no sítio Vermelho:

O comportamento da mídia privada, controlada pelo imperialismo estadunidense e o sionismo israelense sobre os acontecimentos no Oriente Médio e a questão palestina em particular, faz parte daquilo que se pode denominar de guerra midiática.

Mídia aplaude “privatização” de Dilma

Por Altamiro Borges

Deixando de lado o infindável debate terminológico sobre privatização ou concessão, é indiscutível que a mídia privatista gostou muito do “pacote logístico” apresentado pelo governo Dilma nesta semana. Nos editoriais dos principais jornalões, a iniciativa foi elogiada e tratada como uma emblemática mudança de postura da presidenta – que se elegeu condenando as privatizações do governo FHC. De forma matreira, todos os veículos afirmaram que o governo finalmente se rendeu à força do “deus-mercado”.

Alckmin e a ressaca de Aécio Neves

Por Altamiro Borges

Em entrevista ao sítio UOL, o governador Geraldo Alckmin insinuou ontem que pode disputar novamente a Presidência da República em 2014. Segundo relato do jornalista Fernando Rodrigues, o tucano incluiu o seu nome na lista dos presidenciáveis do PSDB e defendeu a realização de prévias na sigla. A notícia não deve ter agradado muito o cambaleante Aécio Neves, que já foi apontado por FHC como o “candidato óbvio” da legenda. Agora, o senador mineiro tem dois paulistas no seu encalço: José Serra e o “picolé de chuchu”.

Kassab ainda vai enterrar o Serra

Evelson de Freitas/AE
Por Altamiro Borges

A pesquisa Ibope divulgada ontem (16) confirma que a cria pode matar o criador. A popularidade do prefeito Gilberto Kassab está despencando. A sua gestão é considerada ruim ou péssima por 43% dos paulistanos. Apenas 18% dos entrevistados avaliam como ótima ou boa. Como observa o preocupado Estadão, “em relação à pesquisa anterior, feita há duas semanas, o saldo negativo passou de 22 para 25 pontos percentuais”. A notícia explica o “inferno astral” do tucano José Serra, o padrinho do atual prefeito.

O “inferno astral” de José Serra

Por Altamiro Borges

“Dirigentes do PSDB passaram a enxergar o cenário eleitoral de São Paulo com um misto de perplexidade e pessimismo. Disseminou-se na legenda a avaliação de que a candidatura de José Serra à prefeitura paulistana está sitiada por indicadores que prenunciam mau agouro. Na definição de um tucano que se diz ‘amigo’ e ‘torcedor’ de Serra, o candidato atravessa ‘um inferno astral’. A quatro dias do início da propaganda eleitoral da tevê, arrosta adversidades que ‘nem os seus piores inimigos imaginavam que enfrentaria’”.