terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ibope: Haddad ultrapassa Serra

Por Altamiro Borges

Agora a TV Globo não teve como esconder. Pesquisa Ibope, encomendada pela emissora e divulgada hoje no final da tarde, confirma que Fernando Haddad ultrapassou José Serra. O petista subiu dois pontos percentuais desde a última pesquisa, em 13 de setembro, e aparece com 18% das intenções de voto; já o eterno candidato tucano oscilou negativamente dois pontos e agora está com 17%. Esta é a primeira vez que o "insuspeito" instituto aponta o "empate técnico" entre os dois postulantes à prefeitura paulistana.

Conservadorismo paulistano é kitsch!

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Pesquisa Datafolha divulgada, neste domingo (23), pelo jornal Folha de S. Paulo traz o posicionamento do paulistano diante de temas comportamentais. Com isso, busca checar a tese da relação entre o posicionamento frente a esses assuntos e a preferência do voto. Foram ouvidas 1.802 pessoas e a margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Breves comentários sobre os resultados:

O poder corruptor da TV Globo

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Quando decidi apontar internamente os desvios e as injustiças praticados pelo departamento de jornalismo da TV Globo de São Paulo, em 2006, muitos colegas me aconselharam a deixar isso pra lá. Os repórteres mais experientes diziam: os chefes passam, a empresa fica. Houve uma editora de texto, inclusive, que, candidamente, sugeriu que me aproximasse mais da chefia, que andava reclamando da minha rebeldia. Entendi aquelas mensagens como um convite à puxassaquice e fiquei mais indignado ainda.

Em defesa de José Dirceu

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Dez anos atrás, nesta mesma época, todo mundo queria ser amigo de José Dirceu, o coordenador da campanha que dali a alguns dias levaria Lula à sua primeira vitória nas eleições presidenciais.

Hoje, é tratado pela maior parte da imprensa como se fosse o inimigo público número um, alguém a ser execrado e combatido de todas as formas, embora ainda lhe restem muitos amigos.

Contra o linchamento midiático

Carta aberta ao povo brasileiro

Desde o dia 02 de agosto o Supremo Tribunal Federal julga a ação penal 470, também conhecida como processo do mensalão. Parte da cobertura na mídia e até mesmo reações públicas que atribuem aos ministros o papel de heróis nos causam preocupação.

Os aeroportos e os estrangeiros

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A imprensa noticia que o Governo pretende mudar, mais uma vez, o modelo de concessão dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte, para atenuar o suposto “mau humor” de empresas operadoras multinacionais, que não estariam aceitando associar-se minoritariamente à Infraero para a administração dos negócios

Islã e a liberdade de expressão

Foto:  AFP / Bay Ismoyo
Por Frei Betto, no sítio da Adital:

"Inocência dos muçulmanos” é o título do filme usamericano dirigido por um tal Sam Bacile, que difama o profeta Maomé e ofende todos aqueles que professam a fé muçulmana.

Quem é Sam Bacile? Não se sabe. O diretor do filme, talvez temendo represálias, se escondeu sob o anonimato. Há suspeitas de que ele e o produtor Nakoula Basseley Nakoula, cristão coopta que vive na Califórnia, sejam a mesma pessoa.

Jango ainda tinha o “Última Hora”

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

É claro que são conjunturas muito diferentes. Na época do Jango, havia a Guerra Fria. Os EUA desconfiavam de um presidente que se dava ao desplante de visitar a China comunista e que, apesar de grande proprietário de terras, era a favor da Reforma Agrária. Além disso, Jango governava com apoio do velho partidão (que, aliás, ele gostaria de tirar da ilegalidade). Lula/Dilma são líderes brasileiros de centro-esquerda, num Brasil onde a Guerra Fria acabou. Acabou?

Dilma condena bloqueio dos EUA a Cuba

Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho:

Em vinte e cinco minutos, a presidenta Dilma Rousseff falou, em seu discurso de abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira (25), em Nova York, sobre os problemas que afligem o mundo. Ela fez críticas fortes e condenações veementes à guerra na Síria, à islamofobia no mundo ocidental até aos reflexos da crise econômica.

Aécio “beirou o ridículo”. Bebeu?

Por Altamiro Borges

Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, faz de tudo para ganhar os holofotes da mídia. Ontem (24), ele visitou Porto Alegre a convite da ex-governadora Yeda Crusius, um exemplo de ética na política. Ele voltou a atacar o “mensalão petista” e aproveitou para criticar a nota assinada por seis partidos em apoio ao ex-presidente Lula e contra a ofensiva golpista no país. Para o senador mineiro, a iniciativa dos presidentes do PT, PMDB, PSB, PCdoB, PDT e PRB “beirou o ridículo”.

De @Serra para Valdemar Costa Neto

Por Altamiro Borges

No midiático julgamento do “mensalão” no STF, o ministro revisor Ricardo Lewandowski acompanhou ontem o voto do ministro relator, Joaquim Barbosa, e condenou o deputado federal Valdemar Costa Neto pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Com seis mandatos, o parlamentar é o principal cacique do PR, partido que possui 36 deputados e integra a coligação que apoia José Serra à prefeitura de São Paulo. A mídia, por razões óbvias, deu pouco destaque a esta informação.

Equador enfrenta a mídia. E o Brasil?

Por Altamiro Borges

Em pronunciamento neste sábado (22), o presidente Rafael Correa determinou aos seus ministros que não concedam mais entrevistas para jornais, revistas e emissoras de rádio e tevê “indecentes”. No mês passado, o governo do Equador já havia anunciado a suspensão da publicidade oficial nos veículos monopolizados. “Por que temos de dar informação aos meios que nada mais querem do que encher os bolsos de dinheiro?... Não vamos beneficiar empresas corruptas que não pagam impostos”, justificou em seu discurso. 

Dilma e a repetição da história

Por Luis Nassif, em seu blog:

São significativas as semelhanças entre os tempos atuais e o período pré-64, que levou à queda de Jango e ao início do regime militar e mesmo o período 1954, que levou ao suicídio de Getúlio Vargas.

Os tempos são outros, é verdade, e há pelo menos duas diferenças fundamentais descartando a possibilidade de um mesmo desfecho: uma economia sob controle e uma presidência exercida na sua plenitude, sem vácuo de poder.