sábado, 28 de dezembro de 2013

Mídia festejava Natal fraco de FHC


Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Nos últimos dias, o país se surpreendeu com o imenso alarde que a mídia fez em relação a um crescimento ao redor de 6% nas vendas de Natal deste ano. Segundo esses meios de comunicação, foi o “pior Natal em 11 anos”. Essa “desgraça” artificial ganhou as primeiras páginas de todos os grandes jornais no dia seguinte ao Natal.

O exemplo dos médicos cubanos no Pará

Por Vera Paoloni, em seu blog:

Melgaço, no Marajó, Pará, tem o pior IDH - Índice de Desenvolvimento Humano do país, segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, divulgado no final de julho. São 24 mil habitantes, dos quais 12 mil não sabem ler e nem escrever, apenas 681 pessoas frequentam o ensino médio, saneamento é zero, saúde é rarefeita e internet só de vez em quando e apenas por celular. O melhor de Melgaço é o povo, as pessoas, atestam Maribel, Oyainis e Maribel as três médicas e o médico cubano Orlando que estão morando e trabalhando no município marajoara desde 21 de setembro, há quase 3 meses. Eles integram o programa audacioso e certeiro "Mais Médicos", que leva assistência e médicos a municípios carentes e vulneráveis. Ponto pro Ministério da Saúde e pra presidenta Dilma Rousseff.

Um ano de Haddad: o que a mídia omite?

Por João Sette Whitaker, no blog Cidades para quem:

A última reunião do Conselho da Cidade, aquele fórum criado pelo Prefeito Fernando Haddad com 100 lideranças de São Paulo, convidados dentre os mais variados setores e de amplo espectro ideológico, foi uma boa ocasião para um balanço da gestão do prefeito neste primeiro ano.

Apoiei firmemente Haddad na campanha, e continuei apoiando ao longo deste ano. Mas também nunca deixei, neste blog mesmo, de fazer críticas, contundentes até, porém sempre construtivas, quando achei que havia críticas a fazer. Por isso, além de responder à solicitação de muitos leitores do blog, me sinto extremamente à vontade para fazer uma avaliação.

Usaid: interferência na América Latina

Por Juan Manuel Karg, no sítio Opera Mundi:

A recente expulsão da Bolívia da ONG dinamarquesa Ibis abriu novas perguntas sobre o papel das Organizações Não Governamentais nos países da América Latina e no Caribe, especialmente em relação aos governos pós-neoliberais. O anúncio da saída da Agência para o Desenvolvimento Internacional dos EUA (Usaid) do Equador, após o cancelamento dos projetos que a mesma estava realizando nesse país, mostrou os limites da "cooperação” que o imperialismo pretende oferecer em nossos países.

O sanduíche à moda da Globo

Por Nirlando Beirão, na revista CartaCapital:

Sempre revolucionário – sem mencionar outros atributos seus, como a blindada imparcialidade, o apartidarismo irrestrito e o compromisso em defender os interesses da nação, e não os do casa –, o jornalismo da Globo inverteu a lógica do sanduíche, segundo a qual o recheio deve ser mais saboroso do que as peças que o contêm.

A mídia e o ano partido ao meio

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O ano que se encerra deixa lições interessantes para quem observa o ambiente da mídia e a sociedade no Brasil. Foi um ano que se dividiu ao meio, exatamente no mês de junho, quando uma onda de manifestações colocou nas ruas a pauta das insatisfações que assombram principalmente os mais jovens. O ponto de conjunção desses descontentamentos é a mobilidade urbana, sem a qual tudo se torna mais penoso: a conquista da educação, a saúde, a segurança, a cultura e o lazer.

Quando a Europa se estrepou?

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Logo no começo da obra prima de Vargas Llosa, Conversas na Catedral, um peruano pergunta ao amigo:

- E quando se estrepou o Peru?

A conversa dá por estabelecido que o Peru se estrepou, está estrepado. Se trata de saber desde quando, a partir de quando, para tentar entender o porquê e o para quem.

A direita e as farsas de 2013 e 2014

Por Cadu Amaral, em seu blog:

A História se repete como farsa. Essa máxima de Karl Marx é bastante usada quando acontecimentos presente se remetem ao passado. Em 2013, pudemos presenciar alguns fatos que nos fazem pensar nela. As manifestações de junho – e seu uso por parte da direita e a, acreditem ou não, proibição de leitura em presídio no Brasil.