domingo, 12 de janeiro de 2014

Luta de classes e os desafios de 2014

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

Muitos acreditam que os acontecimentos de junho de 2013 mostraram que amplos segmentos aparentemente adormecidos podem acordar e despertar para exigir justiça e direitos sociais. E, ao fazê-lo de forma radical, podem causar um sobressalto no status quo instalado. Diante disso, consideram que a classe trabalhadora brasileira terá certamente que travar ainda muitas batalhas para que os seus filhos, muitos dos quais estiveram nas ruas, ou continuam tentando ocupá-las, possam aceder a uma posição estável, a um emprego qualificado e a um futuro auspicioso.

A luta pela democratização da mídia

Gráfico da Globo falseia a inflação

Por Renato Rovai, em seu blog:




Todos os inícios de ano a Globo lidera o terrorismo inflacionário. A inflação do ano que virá pode colocar o país em risco e blablablá.

Nos almoços de família, os parentes mais sensíveis às bobagens midiáticas repetem o mantra de que a situação está ruim e que o país está caminhando ladeira abaixo.

A reviravolta nas relações Brasil-EUA

Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

Por trás da escolha “técnica” dos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), houve e ainda há muito mais política do que se imagina. Houve não só a intenção de passar um recado aos Estados Unidos, mas uma mudança de rota nas relações com aquele país. Houve também, pela enésima vez, uma disputa entre diplomatas e militares em torno de questões estratégicas e de defesa nacional.

Gilmar Mendes: perguntas e respostas

Do blog Diário do Centro do Mundo:

E eis que o ministro Gilmar Mendes está de novo nas primeiras páginas - como de hábito, em situação desfavorável.

Mendes é uma das estrelas do livro Operação Banqueiro, do jornalista Rubens Valente, lançado neste final de semana.

Nele, Valente mostra como Daniel Dantas, um banqueiro de atuação obscura, recebeu a proteção de Mendes no STF.

O veneno elitista do "Estadão"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Mesmo à beira da falência, o Estadão é como estes decadentes aristocratas quebrados: não perde a pose, mesmo que lhe ronquem as tripas.

O editorial “Mais Cubanos” é um destes primores.

Aliás, é assim que o vetusto quatrocentão diz que deveria ser chamado o Programa Mais Médicos:

A inconcebível "surpresa" de Roseana

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Nos últimos dias, as atrocidades no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, Maranhão, ganharam o noticiário. Em 17 de dezembro de 2013, quatro presos foram assassinados, sendo três decapitados. Ao todo, desde o início de 2013, 62 detentos foram mortos no estado .

A batalha da Copa do Mundo

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O governo federal informou, nesta semana, que cerca de 10.000 soldados e policiais deverão ser treinados em técnicas de segurança e contenção de distúrbios para a proteção de torcedores, turistas e instalações de infraestrutura durante a Copa.

O direito constitucional de dar um rolé

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não pode ser considerado nem como uma pálida sombra de justiça a concessão recente pelo Poder Judiciário de uma liminar que gerou algumas das cenas mais bizarras que estes olhos cansados pela visão de tantos absurdos ao longo da vida já puderam contemplar.

TV exibe vídeo com estupro de criança

Por Raquel Dantas, na revista CartaCapital:

É hora do almoço quando a vinheta anuncia a abertura de mais um Cidade 190. Dentre as narrativas de crimes que se desenrolam, uma reportagem de 17 minutos exibe vídeo de flagrante de estupro de criança de nove anos de idade dentro da própria casa. A equipe de reportagem da emissora cearense TV Cidade, afiliada da Rede Record, foi até Pacatuba, município da região metropolitana de Fortaleza, para relatar o crime. A repórter começa a matéria identificando rua e número das residências onde moram vítima e agressor. Familiares são entrevistados sobre o caso, enquanto seguidas vezes são repetidas as cenas do abuso sexual. A imagem é embaçada somente na altura dos genitais, deixando visível ao telespectador toda a cena de violência.

Será a vez da tangerina?

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Em 2013 a imprensa grande tratou de sepultar a economia do Brasil com o tomate. A fruta foi usada como símbolo de um caos econômico de faz de conta para tentar desestabilizar o país. Mais uma vez deram com os burros n'água. A economia do Brasil vai bem. Vai bem (favor não confundir com “mil maravilhas”) principalmente no que importa: emprego e renda.

O panorama de 2014 visto do Planalto

http://panzera.blogspot.com.br/
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

No Palácio do Planalto, há um otimismo cauteloso em relação a 2014.

Considera-se que será um ano difícil, mas um grande ano para o governo, no qual o governo Dilma Rousseff terá muitas obras a entregar.

O jogo mudou no Brasil

Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Podemos não estar percebendo, mas o jogo mudou. Nos últimos anos a sociedade e a economia brasileira ganharam novos players. Empresas transnacionais compraram empresas brasileiras ou criaram filiais no Brasil, como no caso das construtoras e incorporadoras imobiliárias, da indústria automobilística, da distribuição de alimentos, ou mesmo na área sucroalcooleira. E o comando da economia passa a atender, cada vez mais, aos interesses desses grandes players internacionais, deixando de lado ou num plano secundário qualquer traço de nacionalismo e a defesa dos milhões de pequenos e médios empresários brasileiros – rurais e urbanos −, que não conseguem competir com o Walmart, com a Brookfield, com o Carrefour ou a Cosan.