quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Bolsonaro: derrota do milico homofóbico

pigimprensagolpista.blogspiot.com.br
Por Altamiro Borges

Num votação tensa e apertada - dez votos a oito -, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal elegeu nesta quarta-feira (26) o deputado Assis do Couto (PT-PR) para a sua presidência. Com isso, afastou o risco da instância ser tomada por um dos mais notórios direitistas do parlamento, o ex-militar Jair Bolsonaro (PP-RJ). Famoso por suas posições homofóbicas e contrárias aos direitos humanos e pela defesa histérica da ditadura e de suas torturas e assassinatos, o deputado disputou a vaga com uma candidatura avulsa e teve o apoio do ex-presidente da comissão, o também reacionário Marco Feliciano (PSC), e da bancada evangélica na Câmara dos Deputados.

Diferenças entre Venezuela e Ucrânia

viCman/Rebelión
Por FC Leite Filho, no blog Café na Política:

Não quero plagiar a Dilma, para quem “a Venezuela não é a Ucrânia”, mas tentar estabelecer as diferenças dos dois processos, ambos empurrados para a guerra civil, em função do jogo de interesses das potências ocidentais e suas gigantescas transnacionais petrolíferas e midiáticas.

O lobby contra a internet livre

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

Tramitando desde 2009 na Câmara dos Deputados, a votação do projeto do Marco Civil da Internet foi adiada novamente na semana passada. Encarada como prioridade pelo governo federal, o projeto continuará trancando a pauta da Casa até depois do carnaval.

O Marco, uma espécie de “legislação da internet”, reúne pontos centrais como a garantia de liberdade de expressão, proteção de dados do usuário e a neutralidade da rede, e define algumas regras que terão que ser respeitadas por usuários e, principalmente, empresas de telefonia.

Brasil: Longe do Fla-Flu da internet

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Durante mais de um mês, rodamos atrás de boas histórias por esse Brasil: Goiás, Santa Catarina, Pernambuco, São Paulo. O objetivo era encontrar famílias que, pela primeira vez, tivessem conseguido colocar um filho na Universidade.

Não foi difícil achar. Longe do Fla-Flu histérico na internet, há um novo Brasil que se desenha. O filho de pescadores virou advogado (e já trabalha num escritório – no centro de Florianópolis). A filha de um catador de latinhas estuda para se formar veterinária em São Paulo. O lavrador goiano conseguiu transformar o filho em engenheiro. O produtor rural pernambucano (a família vive no meio do sertão, em Bodocó) mandou a filha pra São Paulo, e hoje ela é dentista…

O STF e o teste de humildade

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O debate sobre os embargos infringentes representa um dos maiores desafios da história da Justiça brasileira e é uma situação que se reflete, também, na experiência de outros países.

Estamos falando de fazer a revisão de uma condenação, pelo crime de formação de quadrilha.

A hipocrisia dos “gênios” do Real

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Comemoram-se hoje os 20 anos do Plano Real.

Claro que ninguém vai deixar de reconhecer que a inflação monetária baixar foi algo bom para a economia e para a vida cotidiana brasileira.

Mas existe uma espécie de cinismo nacional que atribui o sucesso do real à “genialidade” da equipe econômica tucana que, desde o final do Governo Itamar, o implementou, como se fossem os inventores da roda.

Ucrânia: laços entre EUA e neo-nazistas

http://latuffcartoons.wordpress.com/
Por Max Blumenthal, no sítio Outras Palavras:

Quando os protestos na capital da Ucrânia chegaram a um desfecho, este fim-de-semana, as demonstrações de extremistas fascistas e neo-nazistas assumidos tornaram-se evidentes demais para serem ignoradas. Desde o início dos protestos, quando manifestantes lotaram a praça central para combater a polícia ucraniana e exigir a expulsão do corrupto presidente pró-russia Viktor Yanukovich, as ruas estavam cheias de pelotões de extrema-direita, prometendo defender a pureza étnica de seu país.

Ciclo de debates do Barão de Itararé


Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

As jornadas pelas quais o Brasil passou trouxeram várias lições, tanto para a política quanto para o jornalismo brasileiro. Pensando nisso, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promoverá nos meses de março e abril um amplo ciclo de debates para refletir sobre a conjuntura social e política e também o papel da mídia nesse processo. Desse modo, o ciclo de debates terá como objetivo alcançar algumas respostas sobre a seguinte questão: como a comunicação e a cultura podem ajudar a população a interpretar o processo social no interior da luta política?

FHC e o sarcófago do Real

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

O PSDB reuniu seus próceres e alguns convidados ilustres, como os governistas de sempre, Renan Calheiros e Romero Jucá, para comemorar os 20 anos do Plano Real.

Atordoado com o indiciamento e a renúncia de Eduardo Azeredo (deputado do PSDB-MG); atropelado pelo escândalo da Siemens e chamuscado com o fio desencapado do caso Alstom; com a garganta seca pelo susto de uma crise de racionamento de água em São Paulo; enfim, com uma avalanche de notícias ruins, era preciso mudar de assunto.

A história secreta de Leopoldo López

Crise da mídia e a festa imodesta

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Quando a imprensa brasileira fala de si mesma, o leitor pode ter duas certezas: uma delas é que será uma notícia otimista; a outra é que, se não for otimista, a notícia vai destacar o aspecto menos negativo do assunto. Por exemplo, na edição de quarta-feira (26/2) a Folha de S. Paulo comemora uma mudança nas regras do Instituto Verificador de Circulação para o cálculo da audiência de jornais na internet, que coloca a própria Folha como líder entre seus concorrentes. Por outro lado, o Estado de S. Paulo destaca uma pesquisa do Instituto Ipsos segundo a qual os usuários da internet preferem sites de jornais para buscar informação.

A lei antiterror e os terroristas

Por Ismael Cardoso, no sítio da UJS:

Nas últimas semanas, sobretudo depois do assassinato do cinegrafista Santiago Andrade, o projeto de lei 499/13, que trata de crimes de “tipificação terrorista”, ganhou força no parlamento e na grande imprensa brasileira.

Embora o Brasil seja signatário de onze leis internacionais sobre a questão do terrorismo, o Senado brasileiro está debatendo uma lei especifica para o Brasil.Entretanto, o que podemos perceber na leitura do projeto é que esta lei pode representar um verdadeiro retrocesso para a democracia brasileira.

Jogo eleitoral ainda nem começou

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:     

No início de 2010, o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, deu várias entrevistas assegurando que Dilma Rousseff perderia as eleições. Baseou-se em supostos "padrões históricos" das eleições brasileiras, uma baboseira que deve ter deixado de cabelo em pé seus estatísticos.

Barbosa e Globo perseguem Dirceu

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:        

O juiz imposto por Barbosa (ele derrubou o outro) adiou por tempo indeterminado a análise que iria determinar se Dirceu falou ou não ao celular na Papuda. Com isso, ele mantém ilegalmente Dirceu preso em regime fechado.

Todos inquéritos realizados já foram concluídos, e concluíram que não houve a maldita conversa ao celular. Lewandowski já tinha autorizado a permissão para Dirceu trabalhar, liberando o ex-ministro para cumprir a pena de semiaberto, conforme consta em sua sentença, mas o ódio de Barbosa é ilimitado e ele cancelou a decisão de Lewandowski.

Números frustrantes para a oposição

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

A notícia mais relevante da recém-concluída pesquisa CartaCapital/Vox Populi é a estabilidade do cenário eleitoral. Quando se comparam os resultados desta com aqueles da pesquisa anterior, realizada em outubro do ano passado, percebe-se que a estrutura das intenções de voto é basicamente a mesma. Também ficaram iguais a avaliação do governo federal (mantida majoritariamente positiva) e a identificação dos problemas que preocupam os eleitores em sua natureza e hierarquia (com a proeminência da saúde).