terça-feira, 3 de junho de 2014

Caçando os blogueiros

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Vamos falar da substância das coisas. A caçada a blogueiros simpáticos às conquistas criadas no país depois da posse de Lula, em 2003, iniciada com a investigação sobre um suposto “bunker” do PT na prefeitura de Guarulhos, deve ser visto como aquilo que é.

Uma tentativa autoritária de silenciar vozes que divergem do monopólio político da mídia.

Resposta a um jovem jornalista

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa é livre no Brasil? A resposta correta é: “não”.

No Brasil, e em todo o mundo, a imprensa é refém de interesses que definem a orientação geral e específica de todo material jornalístico editado e distribuído por todos os meios. Nos países dominados por governos autoritários, o controle é exercido de maneira grotesca pelos detentores do poder político ou religioso; nas democracias, embora de maneira mais sutil, a imprensa é condicionada por interesses econômicos.

Um dia sem crise nem protestos?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A não ser que algo importante tenha me escapado, após a leitura do noticiário dos jornais e dos portais, constato que algo estranho está acontecendo nesta terça-feira. Ou melhor, que não está acontecendo. Até este momento em que comecei a escrever, às 11 da manhã, não vi em nenhum lugar previsões sobre protestos e crises políticas.

O vice de Dilma Rousseff

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Estamos a 10 dias do início da Copa do mundo.

A violência na rua emerge como a derradeira aposta de quem, sucessivamente, ancorou o seu futuro no julgamento da AP 470, na explosão da inflação, no apagão das hidrelétricas, no abismo fiscal e, ainda há pouco, na hecatombe decorrente da redução da liquidez nos EUA.

População tem medo de festejar a Copa

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O programa Contraponto de junho (segunda-feira, 2 de junho) entrevistou o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, o segundo na hierarquia da pasta. O tema da entrevista foi a Copa do Mundo de 2014 e as controvérsias e até a comoção social que tem suscitado. Essa entrevista permite uma conclusão surpreendente, porém óbvia.

A cobertura negativa da Copa na mídia

Do blog de Zé Dirceu:

Continua, em seu mais alto grau, se podemos dizer assim, a má vontade da mídia, particularmente da Folha de S.Paulo e de O Globo, na cobertura da Copa do Mundo que se avizinha e começa dentro de 10 dias no Brasil. Só preveem desastres: que nada vai funcionar, que as obras em termos de infraestrutura estão inacabadas… É a forma de jogar de forma negativa nas costas do governo.

Mídia mente sobre números do IBGE

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O IBGE divulgou hoje a taxa de desemprego usando um novo método, que abrange mais regiões e municípios. É muito mais detalhado.

Só que a mídia, como sempre, está manipulando os números como se não houvesse amanhã. O desemprego não aumentou. O desemprego caiu. O desemprego nunca foi tão baixo no país.

Aécio, Kfouri e o submundo da internet

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Republicamos artigo deste blog de 2009, que deixa claro que os boatos sobre os “hábitos pouco ortodoxos” de Aécio Neves não partiram do “submundo da internet”.

Foi o que disse o candidato do PSDB à Presidência, no Roda Viva, da TV Cultura, sob a guarda do fiel seguidor Augusto Nunes, que transita pelos mesmos restaurantes que o tucano.

Aécio quer calar a blogosfera


O senador Aécio Neves, presidente do PSDB, esteve no centro do programa Roda Viva de ontem à noite. E já deu sinais claros de como será a sua campanha. Antes mesmo de atacar o PT, dedicou-se a acusar o “submundo da web” de querer desconstruir sua imagem. O submundo a que Aécio se refere são os blogues e sites que não estão dispostos a lhe bater continência. Nada mais do que isso.

Cuidado com as cobras e micos na mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Aquelas “recomendações” idiotas feitas a turistas estrangeiros que vêm ao Brasil encontram hoje um exemplo bem folclórico em O Globo.

É a do governo do Canadá recomendando que os visitantes evitem contato, entre outros, com ‘cobras, roedores e macacos”.

Crítica à mídia e os ossos do ofício

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

O ofício de observador da mídia – exercido, quase que exclusivamente, através de blogs, sites e portais na internet – traz importantes consequências, nem sempre prazerosas.

A primeira e mais óbvia delas é a impossibilidade de se ter um artigo, um livro, uma pesquisa conhecida, tornada pública. A crítica da mídia não aparece na grande mídia comercial brasileira. A única exceção é aquela “feita de dentro” pelos raríssimos profissionais que ocupam a posição designada pela estranha palavra sueca “ombudsman”. A grande mídia comercial ainda é a virtual detentora do monopólio de “tornar as coisas públicas”. Por isso, o trabalho do observador crítico da mídia passa despercebido pela imensa maioria da população, embora tenha conquistado algum espaço na mídia pública. Um amigo brincou que nem mesmo meu obituário seria publicado em determinado jornal. Claro, nunca poderei saber se ele tem razão. De qualquer maneira, isso, por certo, questiona a validade do próprio trabalho do observador crítico. Para quem ele é dirigido?

Luis Fernandes fala sobre a Copa

Dilma devia dar asilo para Snowden

Por Altamiro Borges

Em entrevista à jornalista Sônia Bridi, no programa Fantástico deste domingo (1), Edward Snowden, ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA) que revelou em 2013 o esquema criminoso de espionagem dos EUA, voltou a dizer que “adoraria morar no Brasil”. Seu asilo temporário na Rússia vence em agosto e ele teme pelo futuro – já que é tratado como inimigo mortal pelo império ianque. Ele garantiu ainda que “já pedi asilo ao governo” Dilma e arrematou: “Se o Brasil me oferecer asilo, eu ficarei feliz em aceitar”. O Itamaraty, porém, insiste em dizer que não recebeu qualquer solicitação formal. Mas a questão é política, e não burocrática. A presidenta Dilma Rousseff bem que poderia reavaliar o justo pedido.