segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Marina se faz de vítima. Fingida!

Por Altamiro Borges

Na disputa presidencial de 2010, Marina Silva, então ainda verde, cumpriu seu papel e quase não foi atacada. Ela nunca ameaçou o tucano José Serra e ainda o ajudou a chegar ao segundo turno. Agora, porém, ela atropelou o cambaleante Aécio Neves. Contou com o chamado recall da campanha anterior, com a comoção criada pela morte de Eduardo Campos e também com a escandalização da política patrocinada pela mídia. A reação foi imediata: o tucano apavorado passou a cutucá-la e um setor da mídia, arrependido do tiro no próprio no pé, também decidiu fustigá-la. Diante dos ataques, a agora competitiva Marina Silva – que talvez se ache fruto da “providência divina” – se faz de vítima. Mas é puro fingimento!

A receita tucana que devastou a Europa

Por Altamiro Borges

Num lapso de sinceridade – o que não é muito do seu feitio –, o cambaleante Aécio Neves já disse que, se eleito, imporia “medidas impopulares” ao país. Diante da repercussão negativa, ele evitou anunciar quais seriam. Mas para quem conhece o PSDB não é difícil saber o nível das maldades. Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central no trágico reinado de FHC e já anunciado como ministro da Fazenda num improvável retorno dos tucanos ao poder, não vacila em afirmar para as plateias empresariais que reforçará a dose do tripé neoliberal – política monetária de juros altos; austeridade fiscal; e maior libertinagem financeira. Na semana passada, a Europa voltou a confirmar o desastre causado por este receituário.

Alckmin: São Paulo é que foi assaltado!

Por Altamiro Borges

O governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, deve estar preocupado com as recentes pesquisas, que reforçam a possibilidade do segundo turno em São Paulo. O tucano sempre posou de “picolé de chuchu”, segundo a clássica definição do sarcástico José Simão. Mas, pelo jeito, agora ele resolveu abandonar o seu jeito insosso, sem gosto de nada, e partir para a agressão. Na carona do bombardeio midiático sobre a “deleção premiada” do corrupto Paulo Roberto Costa, ele esbravejou: “O que se verifica é que uma das maiores empresas do país, a Petrobras, pode ter sido assaltada literalmente”. A cínica declaração foi registrada neste domingo (7) no Estadão, o famoso jornal oligárquico, golpista e tucano.

Solidariedade aos tuiteiros perseguidos

Do site do deputado Rogério Correia:

O mandato Rogério Correia vem a público prestar solidariedade aos 66 internautas perseguidos pelo candidato Aécio Neves por, supostamente, disseminarem em suas contas pessoais na rede social Twitter o que, de acordo com o candidato, seriam "mentiras e ofensas" contra ele. A ação judicial impetrada pelo candidato do PSDB contra o Twitter traz argumentos jurídicos falaciosos para, mais uma vez, colocar em prática a política de censura e perseguição já levada a cabo por Aécio e seus aliados em Minas Gerais.

Dois pesos e duas leviandades de Marina

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Depois que o nome de Eduardo Campos surgiu na delação de Paulo Roberto da Costa, Marina Silva tenta nos convencer de que é possível entrar na chuva e não se molhar.

Explico. Ao mesmo tempo em que tenta entrar no coro conservador ao falar do "apadrinhamento, da corrupção, do uso político" na Petrobras, Marina afirma que "não quer uma segunda morte de Eduardo Campos por leviandade". Pode?

Os truques manjados da "Veja"

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Por Leandro Fortes

Dei-me ao trabalho de macular minha manhã de domingo e ler a matéria da Veja sobre a tal delação premiada de Paulo Roberto da Costa, ex-diretor da Petrobras.

Como era de se esperar, o texto não tem nem uma mísera prova e está jogado naquele apagão de fontes que, desde 2003, caracteriza o jornalismo denunciativo de boa parte da mídia nacional.

Dilma e os "diálogos conectados"


Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Na terça-feira (9), a presidenta da República e candidata à reeleição Dilma Rousseff participa da primeira edição do "Diálogos Conectados – Um papo sobre Direitos e Internet". Promovido pela Campanha Banda Larga é um Direito Seu, o evento propõe discutir com as candidaturas suas ideias e projetos em torno da infraestrutura e universalização do acesso à banda larga, além de temas como promoção de direitos, cidadania e cultura digitais.

Afinal, quem são “os evangélicos”?

Por Ricardo Alexandre, na revista CartaCapital:

Homofóbicos, cortejados pela presidente, fundamentalistas. Massa de manobra de Silas Malafaia, conservadores, determinantes no segundo turno das eleições. De tanto que se falou sobre os evangélicos nas últimas semanas, nos jornais e nas redes sociais, talvez caiba uma pergunta: afinal, quem são “os evangélicos”?

Quem explicará o “vazamento” da Veja?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Passaram-se já mais de 48 horas desde que veio a público o "vazamento" da delação premiada feita à Polícia Federal pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, em nova tentativa de alterar os rumos da campanha presidencial, com base em denúncias sobre um esquema de corrupção montado na empresa por políticos e partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff, atingindo também o PSB da candidata Marina Silva.

Carta aberta a Aécio Neves

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Caro Aécio: qual é seu conceito de liberdade de expressão?

Pergunto isso porque fui surpreendido com uma notificação judicial sua. Soube depois que outros 65 internautas tiveram a mesma surpresa desagradável.

O DCM é acusado de ser um robô ou, o que não melhora muito a situação, “um grupo de pessoas remuneradas para veicular conteúdos ilícitos na internet.”

Marina afunda em mar de contradições

Do blog de Zé Dirceu:

Quanto mais a campanha eleitoral se acelera, quanto mais se apura, descobre-se e se lê sobre a candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva, mais se constata o mar de contradições que ela é, o quanto ela mudou e se envolveu de corpo e alma num emaranhado de interesses que sempre disse renegar.

Dilma e o voto dos ex-pobres

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Assessores de campanha deixam vazar para a imprensa fragmentos de relatórios sobre migração de intenções de voto após as duas pesquisas mais recentes, divulgadas pelo Ibope e o Datafolha. Os jornais trabalham com a convicção de que a candidata Marina Silva, do PSB, encontrou o teto de seu eleitorado, em torno de 33%, enquanto Aécio Neves oscila abaixo dos 15%. Segundo essas mesmas informações, a presidente Dilma Rousseff tem nos 35% sua base mais provável, composta pela soma da militância do Partido dos Trabalhadores com a massa das famílias mais pobres, beneficiadas por suas políticas sociais.

Para entender a montagem da "Veja"

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Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A atuação da mídia como partido foi liderada pelo falecido Roberto Civita, do grupo Abril, inspirado no modelo de atuação de Rupert Murdock nos Estados Unidos.

Sentindo o fim do monopólio virtual do mercado de opinião, com o avanço da Internet, Murdock montou uma frente política com os demais grupos de mídia para eleger o seu presidente. Buscou na ultra-direita a retórica mais virulenta, inaugurou os ataques pessoais a políticos e jornalistas "inimigos", inundou o país de boatos e injúrias da pior espécie, disseminando-as pelas redes sociais. E valeu-se de todos os recursos dos grupos de mídia - dramatização da notícia, demonização do inimigo, aceno com o fim dos tempos - para emplacar seu candidato.

A nova Marina é uma criatura de FHC

Por Juarez Guimarães, no site Carta Maior:

Antes de Marina Silva deixar o segundo governo Lula e o PT, Hamilton Pereira eu escrevemos uma carta aberta a ela dirigida com o nome “Em favor das razões de Marina”, publicada no site da Fundação Perseu Abramo. Nela, após anotar os avanços já conquistados no campo ecológico durante os governos Lula (redução drástica do desmatamento da Amazonia, nova regulação inclusive com a introdução do critério ambiental no financiamento dos bancos públicos, grande extensão das áreas ecologicamente preservadas, presença de liderança nos fóruns internacionais de políticas contra o aquecimento global), reconhecíamos que a agenda ecológica ainda não havia ido ao centro da cultura da esquerda brasileira e do próprio governo. Marina tinha ainda um grande trabalho a cumprir neste sentido.

De Aécio a Marina: a revoada dos abutres

Por João Quartim de Moraes, no site Vermelho:

Antes do não esclarecido acidente aéreo em que pereceu Eduardo Campos, quando subia a expectativa de votação no senador Aécio Neves, a Bolsa de Valores subia junto, com regularidade bastante para sugerir uma lei mercadológica. A presença em sua equipe de Armínio Fraga e outros expoentes da “turma da grana” oferecia aos abutres da especulação tentadoras perspectivas. O Banco Santander, habituado a apostar contra o real e contra a Petrobras, apoiou-se no “efeito Aécio” para interferir a seu favor na campanha presidencial.

Marina Silva: aquela que mudou de lado

Por Leonardo Boff, no site do Jornal do Brasil:

Já vai acalorada a campanha presidencial com uma disputa aberta entre Dilma Rousseff, atual Presidenta, e a pretendente Marina Silva. Trata-se, na verdade, do confronto de dois projetos: a manutenção por parte do PT de um projeto progressista, marcado por fortes políticas públicas que permitiram integrar uma Argentina inteira na sociedade organizada. A prática política, imposta pelas elites, era de os governos fazerem políticas ricas para os ricos e pobres para os pobres. Mas aconteceu uma viragem em nossa história. Alguém do povo chegou ao centro do poder e conferiu outra direção ao poder político. Não se pode negar que o Brasil numa perspectiva geral, especialmente na ótica dos pobres, melhorou muito. Negá-lo é mentir à realidade.