quarta-feira, 13 de maio de 2015

FHC sem moral para criticar a Petrobras

Por Altamiro Borges

Em seu badalado passeio pelos EUA, entre jantares suntuosos e muito puxa-saquismo, o ex-presidente FHC tem feito duros ataques à Petrobras. Ele tenta se aproveitar da atual onda midiática contra a estatal com base nos factoides gerados numa CPI fajuta. Na maior caradura, o entreguista tucano exibe um quadro sombrio da empresa, que estaria perto da falência devido aos sucessivos erros administrativos e à praga da corrupção. Num seminário em Nova York, nesta quarta-feira (13), ele até “inocentou” a presidenta Dilma Rousseff. “Esses malfeitos vêm de outro governo, isso deve ficar bem claro. Eles veem do governo Lula”.

FHC fala mal do Brasil nos EUA

Por Altamiro Borges

Durante o seu triste reinado, FHC sempre foi um capacho dos Estados Unidos. Adotou a política do “alinhamento automático” ao império, quase entregou a base militar de Alcântara (MA) aos militares ianques e defendeu o tratado neocolonial da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Agora, como ex-presidente rejeitado e detestado pelos brasileiros, ele segue servil aos interesses dos EUA. Nesta semana, FHC foi a “estrela” de midiáticos eventos em Nova York. Na terça-feira (12), ele recebeu o prêmio “Pessoa do Ano”, concedido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Na sequência, participou de um convescote promovido pelo grupo Lide, do empresário-trambiqueiro João Doria Jr.

Petrobras é mais forte que os urubus

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A produção de petróleo nos campos operados pela Petrobras atingiu, no dia 11 de abril, a marca de 800 mil barris de petróleo por dia (bpd), atingindo novo recorde de produção diária. Desse volume, cerca de 74% (590 mil bpd) correspondem à parcela da companhia e o restante à das empresas parceiras nas diversas áreas de produção da camada pré-sal.

Fachin dá uma goleada no Senado

Por Carlos Bandeira, no blog Escrevinhador:

Foram 11 horas de uma sabatina que parecia mais uma sessão de tortura. O centro das atenções era um advogado, com jeito e paciência de professor universitário.

Luiz Edson Fachin, indicado pela presidenta Dilma Rousseff para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), deu uma goleada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Não deixou nenhum flanco aberto para questionamentos. Alvo de perguntas, questionamentos e ataques, respondeu um a um de forma didática, clara e objetiva.

Ataques a Lula e a batalha de 2016

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

A revista Época, dos irmãos Marinho, ofereceu a cabeça do ex-presidente Lula na capa. Um factoide imediatamente demolido. Continha, segundo o Instituto Lula, sete mentiras.

Quem leu a íntegra acabou concluindo que Lula foi acusado de criar empregos no Brasil!

Mas, por que a gana da mídia em atacar Lula, forjando inclusive festas de aniversário em Brasília onde as crianças ganhariam ipads de brinde?

A derrota do oportunismo no Senado

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Após 12 horas de inquirição, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o nome de Luiz Edson Fachin para o STF por 20 votos a sete. Mesmo recebendo mais votos contrários do que outros ministros quando sabatinados, diante da campanha difamatória contra ele movida para atingir e desqualificar a presidente, como disse o ministro do STF Marco Aurélio Mello, foi uma expressiva vitória. Vitória do saber jurídico que demonstrou, da humildade com que se portou, da transparência e objetividade com que a tudo respondeu, sobre o oportunismo dos que tentaram derrotá-lo. Não foi um governista, mas o aguerrido opositor Álvaro Dias, que declarou isso: seria oportunismo rejeitar seu nome apenas porque sua indicação partiu da presidente Dilma Rousseff.

PSDB e mídia ficam com o mastro na mão

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O placar não deixa dúvidas, como diziam os locutores esportivos: 20 a 7 pela aprovação de Luiz Fachin. Este foi o resultado da guerra política instalada há meses em torno da nomeação do novo ministro do STF indicado pela presidente Dilma Rousseff.

Já noite alta de terça-feira, depois de mais de 11 longas horas de sabatina, que mais parecia um interrogatório policial promovido pela bancada da oposição liderada por Ronaldo Caiado (DEM-GO), a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal anunciou a vitória parcial - ainda falta a votação em plenário, na próxima terça-feira - do governo Dilma.

Voto distrital ameaça a democracia

Editorial do site Vermelho:

Proposta do senador José Serra (PSDB-SP), alegremente encampada pela mídia empresarial, o voto distrital foi aprovado no final de abril na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e está sendo anunciado que em breve o projeto será discutido na Câmara de Deputados. Pela proposta do senador tucano, o voto distrital seria implementado inicialmente nas eleições municipais em cidades com mais de 200 mil habitantes, como laboratório para a sua futura aplicação integral.

Os direitos em jogo na terceirização

Por Hylda Cavalcanti e Paulo Donizetti de Souza, na Revista do Brasil:

O lobby empresarial pela legalização da terceirização de qualquer atividade profissional, prevista no Projeto de Lei 4.330, se fortaleceu com o conservadorismo do atual Congresso Nacional. Com a maioria da bancada patronal, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiu em poucas semanas levar a voto o projeto que tramitava há 11 anos. No entanto, entre o início e o final da votação, o placar mudou. 

Internet e a infância mercantilizada


Por Lais Fontenelle Pereira, no site Outras Palavras:

“Internet, pais infantis e banalidades”. Esse é o título do artigo em que falei sobre minhas inquietações a respeito da relação que adultos e crianças têm mantido com as redes sociais e, principalmente, sobre os tênues limites entre o público e o privado. Passados pouco mais de seis meses, minha inquietação só aumentou. Ao ler sobre o caso do vazamento de anotações dos professores sobre alunos no Colégio Bandeirantes, notei como é urgente o debate sobre o tema – com o qual nenhum de nós, a começar pela família e a escola, está preparado para lidar.

O golpe mundial do Facebook

Por Antonio Luiz M.C. Costa, na revista CartaCapital:

Um aspecto peculiar da Cúpula das Américas no Panamá, dias 10 e 11 de abril, foi o papel do presidente do Facebook, Mark Zuckerberg. O jovem executivo (30 anos) circulou pela reunião dos chefes de Estado como se fosse mais um deles ou pelo menos como um presidente do Banco Mundial, não como mais um participante do fórum empresarial paralelo. Chegou a invadir, por engano, uma reunião entre os presidentes do Panamá e República Dominicana.

Abujamra não merece. Jabor na Cultura

Por Renato Rovai, em seu blog:

O buxixo de que Arnaldo Jabor vai ganhar de presente um espaço para fazer um talk show na TV Cultura, no horário que foi ocupado por anos por Antônio Abujamra, ganha força.

Os tucanos costumam falar em aparelhamento de Estado, mas eles são craques nisso.

A TV Cultura que já foi um espaço de excelência no espectro televisivo é hoje quase tão somente um poleiro de aves bicudas.

Os ricos cada vez mais ricos

Por Mike Whitney, no site Carta Maior:

Segundo Marketwatch:

“Pela oitava semana em sequência, fundos mútuos de longo prazo viram mais dinheiro saindo de ações norte-americanas para ações internacionais, segundo o Investment Company Institute. (...) Para a semana que terminou em 22/4, saíram $3,4 bilhões de fundos mútuos de longo prazo (...). No ano, até aqui, a saída líquida para ações norte-americanas é de $13,79 bilhões, e a saída para ações internacionais é de $41,12 bilhões.

Sabatina de Fachin virou aula

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Embora a oposição tenha feito o possível para transformar a sabatina de Luiz Fachin num comício fora de hora e de lugar, a aprovação de seu nome só foi possível porque o candidato ao STF colocou-se acima do jogo baixo dos adversários e fez uma apresentação de alto nível na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Após 12 horas de debates, leões da oposição, como Aloizio Nunes Ferreira e Ronaldo Caiado, que abriram os trabalhos tentando transformar a sabatina numa audiência pública de tom inquisitorial, uma espécie de CPI, o que teria impedido qualquer debate produtivo, tiveram de retirar-se exaustos e vencidos.

A 'Folha' e a visita da senhora West

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Quem conhece minimamente a estrutura de uma Redação tradicional, dessas onde se processa diariamente a edição de um jornal, sabe que a principal função da equipe é decidir o que será publicado e o que vai para a “cesta seção”, assim mesmo, com “c”. Como o papel tem um limite físico para acomodar conteúdos, dizia-se antes da internet que “editar era administrar as perdas”, ou seja, evitar que alguma notícia interessante ou importante ficasse de fora.

A falácia sobre 'aparelhamento' do STF

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Dei um giro no Twitter, em torno do caso Fachin, e fui bater em Míriam Leitão.

Ela dizia o seguinte: que o que a preocupava não eram o voto e nem as ideias de Fachin, mas o “aparelhamento do STF”.

Estive na Globo, e sei quanto esta palavra é cara aos irmãos Marinhos: “aparelhamento”.