sexta-feira, 3 de junho de 2016

Temer, a sua mesquinhez é burra!

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Escrevi mais cedo que Michel Temer é um homem muito pequeno, e não era só de estatura física.

Hoje, as ordens que deu para limitar as viagens de Dilma Rousseff são apenas mais uma prova desta pequenez.

Como todo bom idiota, conta com os frutos óbvios dos babacas que vão dizer: é isso mesmo, é com dinheiro público e ela não está no exercício da Presidência, etc. Bom, o senhor, quando era “vice-decorativo” também não estava e ninguém cerceou suas viagens, não é? Deixa pra lá, não é este o ponto.

O governo usurpador de Michel Temer

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Estamos à mercê de profunda crise política que se agrava a cada dia na medida em que o governo interino de Michel Temer, ilegítimo em sua gênese, prossegue na inglória faina de completar a desconstrução do país, iniciada por Collor e FHC, e revertida por Lula e Dilma.

Há pressa em atingir seus objetivos, todos reacionários e antipopulares e antinacionais, dos quais destaco entregar o Pré-Sal e nossas imensas reservas à sanha das grandes multinacionais do petróleo (exatamente quando o preço do barril começa a revalorizar-se…), reorientar a política externa, alinhando-a aos interesses dos EUA (e para tal ninguém mais habilitado do que o chanceler José Serra), tornar irrelevante a CLT, reformar a Previdência para dificultar o acesso à aposentadoria.

Falta transparência nas contas dos golpistas

Por Tico Santa Cruz, no jornal Brasil de Fato:

Ao longo de todo o processo de mobilização das pessoas indignadas com a crise política, que desembocou nessa crise econômica que estamos vivendo, o Movimento Brasil Livre (MBL) bateu no peito para dizer que era apartidário, ou seja, não estava vinculado a nenhum partido. Segundo o movimento, aqueles carros de sons, viagens, passeios e andanças eram bancados pelas doações que recebiam de seus apoiadores.

O impeachment e a delação da Odebrecht

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Há dois movimentos caminhando juntos neste momento, em velocidades diferentes: a delação dos dirigentes da Odebrecht e o esforço do bloco de Temer para acelerar o ato final do impeachment da presidente Dilma, de modo que ele ocorra antes das revelações da empreiteira. Se elas tiverem a força e o alcance esperados, revelando todos os participantes do esquema “ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoral do país”, como disse a empresa na nota de março, ao anunciar que faria uma “colaboração definitiva”, as condições para a condenação de Dilma podem ser definitivamente comprometidas. Elas já se deterioraram muito por conta das bizarrices do próprio governo interino, ameaçando a consecução dos 54 votos necessários.

Dilma vai à Justiça contra Merval Pereira

Da revista Fórum:

Em nota publicada no Facebook, nesta sexta-feira (3), a assessoria de Dilma Rousseff anunciou que a presidenta irá à Justiça contra as acusações de Merval Pereira, do jornal O Globo.

Ele afirmou que despesas pessoais de Dilma foram pagas por esquemas provenientes de corrupção e chegou a dizer que desvios na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, teriam servido para custear os serviços do cabeleireiro da presidenta, Celso Kamura.

Um país governado pelos editoriais da Globo?

Por Thiago Cassis, no site da UJS:

Chamam muita atenção dois recentes editoriais do jornal “O Globo” (sim, aquele jornal que apoiou a ditadura) em que parecem ditar os rumos do governo ilegítimo de Temer.

No dia 23 de maio, o jornal carioca encerra assim seu editorial: “Até para não dar razão aos lulopetistas que denunciam uma trama contra a Lava-Jato por trás do impeachment de Dilma, o presidente não pode demorar para afastar o auxiliar”. O auxiliar no caso seria Romero Jucá (PMDB-RR), ministro do Planejamento, que teve suas conversas com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, gravadas e divulgadas por outro grupo historicamente apoiador de golpes, a Folha de S.P..

Maior captador da Rouanet é amigo de Aécio

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Quando Michel Temer matou o MinC para ressuscitá-lo dias mais tarde, os artistas se mobilizaram e causaram barulho suficiente para o interino, como de costume, voltar atrás.

Na campanha de difamação da classe, coxinhas tiraram do bolso uma velha arma para xingar cantores, atores e quejandos de vagabundos: a Lei Rouanet.

Segundo o raciocínio primário da turma, todos eles, sem exceção, eram sustentados pelo estado. Todos petralhas comunistas marxistas vendidos.

Merval faz o “trabalho sujo” de O Globo


Por Mario Marona, no blog Viomundo:

O Globo precisava de alguém que se dispusesse a escrever a notícia que sustentaria a manchete de hoje, segundo a qual o “esquema da Petrobras pagou despesas pessoais de Dilma”, mas como não tinha esta informação para publicar em seu noticiário factual, teve de fazer uso de Merval Pereira.

Ele publica, então, em nove linhas, de um único parágrafo, no meio da coluna, que haveria “indicações” de que “trocas de e-mails não rastreáveis” entre envolvidos na compra da refinaria de Pasadena revelariam que o Conselho de administração da Petrobras, que era presidido por Dilma Rousseff na época, teria arcado com algumas despesas pessoais dela [PS do Viomundo: acréscimo do trecho da coluna de Merval feito por nós].

Projeto Temer vai acabar com o SUS

Por Isaías Dalle, no site da CUT:

O Sistema Único de Saúde vai acabar “de imediato” caso o conjunto de medidas de Temer for adiante. A análise é de Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde do governo Lula e atual secretário municipal da pasta na cidade de São Paulo.

O governo Temer – que Padilha chama de “golpista” – aprovou o aumento da Desvinculações das Receitas da União (DRU) de 20% para 30%. E estendeu a medida até 2023. A PEC aprovada também permite, pela primeira vez, que estados e municípios também adotem a DRU.

Russomanno, o vigarista, será impugnado?

Por Altamiro Borges

A disputa pela prefeitura da capital paulista está ficando cada vez mais imprevisível. No mês passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, voltou a se manifestar pela condenação por peculato (desvio de dinheiro público) do deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP), que também apresenta um programa de “defesa do consumidor” na Record. O pedido se deu com base nos autos do processo contra o parlamentar que já tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). “Se a Corte acatar as considerações do procurador-geral até agosto, prazo para o registro das candidaturas, Russomanno não poderá disputar a prefeitura nas eleições de 2016”, registra a jornalista Julia Duailibi, na Revista Piauí.

O colapso de credibilidade de Michel Temer

Por Glenn Greenwald, no site The Intercept:

Desde o começo, ficou evidente que o processo de impeachment da presidente eleita, Dilma Rousseff, tinha como objetivo principal o fortalecimento dos verdadeiros ladrões de Brasília, permitindo assim que impeçam, obstruam e ponham fim às investigações da Operação Lava Jato (além de imporem uma agenda neoliberal de privatizações e austeridade extrema). Apenas 20 dias após assumir o poder, provas irrefutáveis do envolvimento do Presidente interino Michel Temer em escândalos de corrupção vieram à tona. Dois ministros interinos de seu gabinete composto apenas de homens brancos, incluindo o Ministro da Transparência, foram forçados a abandonar seus cargos depois do aparecimento de gravações secretas em que conspiram visando obstruir as investigações nas quais se encontram envolvidos, assim como 1/3 dos ministros do gabinete interino.

A volta de Ricardo Melo para a EBC

Por Railídia Carvalho, no site Vermelho:

A recondução do jornalista Ricardo Melo à presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) derrubou mais uma indicação do presidente provisório Michel Temer em áreas chaves do governo golpista. O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu nesta quinta-feira (2), liminar a Melo, ilegalmente exonerado por Temer. A liminar junta Laerte Rimoli, que assumiu em lugar de Melo, aos ex-ministros Romero Jucá e Fabiano Silveira, afastados em menos de um mês do governo interino.

“É a primeira derrota jurídica do governo golpista provisório, que vem sofrendo derrotas políticas porque está tentando impor ao país uma agenda que não foi vencedora nas urnas. As medidas de Temer não tem eco na sociedade”, avaliou a jornalista Renata Mielli, coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

Lava-Jato, a mídia e o futuro do golpe

Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação Maurício Grabois:

Não há dúvida de que o único objetivo da “Operação Lava Jato” é inviabilizar a continuidade do ciclo progressista iniciado com a eleição de Luis Inácio Lula da Silva para a Presidência da República em 2002. O diz-que-diz que se estabeleceu sobre o futuro das operações do grupo pilotado por Sérgio Moro após a aceitação do impeachment fraudulento no Senado Federal contra a presidenta Dilma Rousseff é apenas mais um capítulo dessa novela - gravações de peemedebistas com tramoias para impor limites às investigações mostram bem a sua essência. A mídia, na sua missão de baluarte do golpismo, ao mesmo tempo em que pressiona por uma limpa no governo interino, trata com dedos figurões que podem ser esteios do pós-impeachment, caso ele se consume. É o rito da “Lava Jato”.