domingo, 18 de setembro de 2016

'Veja' induz linchamento de Lula

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Do site Vermelho:

Em mais um ataque ao ex-presidente Lula, a capa da revista Veja dessa semana traz uma estranha referência visual. A edição apresenta um fundo com vermelho estourado e o rosto de lula em tinta preta escorrendo, muito similar uma capa da revista norte-americana Newsweek de outubro de 2011, sobre a morte por linchamento de Muammar Kadafi, presidente da Líbia deposto durante uma rebelião apoiada por forças do Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan).

O power-point e o domínio do fato


Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O simplismo do diagrama em power-point foi um dos aspectos mais criticados da entrevista em que o procurador Deltan Dallagnol acusou Lula de ser o “comandante máximo” do petrolão, com uma estridência verbal sem correspondência com os fatos e provas constantes da denúncia formal (que ficou restrita à suposta ocultação de um apartamento). Mas a imagem, que correu o mundo através da Internet, teve função importante no espetáculo. A inconsistência intrínseca da peça não decorre de despreparo técnico do Ministério Público, muito pelo contrário. Se quisessem, teriam produzido um power point muito mais dinâmico para dar sustentação ao libelo verbal.

Golpe continuado: Agora é Lula!

Por Renato Rabelo, em seu blog:

O procurador da República, Deltan Dallagnol, coordenador da Força Tarefa da Operação Lava Jato, sediada em Curitiba, acaba de escancarar o seu objetivo maior, aliás, torna ostensiva a razão de ser dessa Operação: apontar que o “comandante máximo” do esquema de corrupção identificado na Lava Jato é o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Isso pronunciado fora da denúncia formal apresentada, sem imputar esse crime nos autos, em flagrante delito judicial-administrativo. Apresentaram Lula como o inimigo numero um do Estado. Uma “ação política de exceção” (nas palavras de Pedro Serrano). Tudo encenado num palco em exibição de extravagante espetáculo midiático.

O miserável legado de Roberto Civita

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Leio, na carta ao leitor da Veja, que está prestes a sair a biografia de Roberto Civita. Chama-se O Dono da Banca, e foi escrita pelo jornalista Carlos Maranhão, um dos melhores textos da imprensa brasileira e titular de uma carreira de 40 anos na Abril.

Está em fase de precompra na Amazon. Encomendei meu exemplar. Embora um oceano de divergências ideológicas nos separasse, tive com RC momentos de incrível e inesquecível camaradagem em meu tempo de Abril.

Com Temer, o Brasil volta à periferia

Por Antonio Luiz M. C. Costa, na revista CartaCapital:

O G-20, não custa lembrar, foi uma consequência indireta da decisão do governo Lula de articular 20 e poucos países periféricos na reunião de Cancún de agosto de 2003, para se contrapor ao G-7 e sua pretensão de abertura unilateral e incondicional dos mercados dos países periféricos. O projeto da Alca foi definitivamente bloqueado e iniciou-se uma ofensiva para aprofundar laços diplomáticos e comerciais com os vizinhos e o Sul do mundo.

O G-7 (então G-8 com a Rússia, sócia honorária de 1997 a 2014) havia sido até então o centro das decisões econômicas, capaz de se impor às demais 200 nações sem discussão. Quando surgiu, em 1975, reunia todas as maiores economias capitalistas e 70% do Produto Mundial Bruto, mas o quadro mudou. A economia da China tornou-se a segunda do mundo e Brasil e Índia superaram alguns fundadores do G-7, cuja participação caiu para a metade da produção mundial.

Falta algo no power point de Dallagnol

Por Joaquim Palhares, no site Carta Maior:

O conflito com as ruas e com as urnas está inscrito na natureza constitutiva do golpe em curso no Brasil, cuja fidelidade pertence aos detentores da riqueza, não ao país, tampouco a sua gente

A agenda de expropriação de direitos e alienação de patrimônio público que define essa endogamia não pode ser submetida às urnas --nas quais já foi derrotada em quatro eleições presidenciais sucessivas. Menos ainda à convivência política com aquele que personifica esse antagonismo na alma e no coração do povo brasileiro: Luiz Inácio Lula da Silva, uma liderança de carne e osso, com os limites da carne e do osso, mas ainda assim a maior liderança popular da nossa história, porque levou mais longe o compromisso com a igualdade social.

Perseguição a Lula é para consolidar golpe

Da Rede Brasil Atual:

Para o escritor e jornalista Fernando Morais, a tentativa de tirar Lula das eleições presidenciais de 2018, a partir de condenação judicial articulada pela Lava Jato, é parte da estratégia de consolidação do golpe que derrubou a presidenta Dilma em agosto passado. "Essa denúncia maluca, porque o próprio acusador diz que não tem como provar, é a consolidação do golpe", afirma Morais em entrevista à Rádio Brasil Atual na tarde de ontem (15).

Serra está neurologicamente decrépito?

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Quando José Serra assumiu o MInistério das Relações Exteriores se sabia que era jejuno em política externa.

Quando demonstrou desconhecer o que era NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos) deu-se algum desconto, devido ao fato de ser uma agência cujos protagonismo só se tornou visível mais recentemente. Mas já era falta grave.

Quando passou a afrontar a Venezuela, o Uruguai, a externar misoginia no México, julgou-se que fosse apenas a assimilação do jornalismo de esgoto que ele ajudou a criar e estimular.

O Dr. Deltan e o estelionato acusatório

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Reportagem de Mauro Cesar Carvalho, na Folha, produziria um duplo favor à higidez da Justiça no Brasil, se a Justiça brasileira ainda tivesse qualquer preocupação em ser sabia.

Conta que, no espetáculo pirotécnico protagonizado pelo Dr. Deltan Dallagnol esta semana, constam afirmações que não existem nos autos do processo, mas apenas na anulada tentativa de delação premiada do empreiteiro Léo Pinheiro que, no desespero para livrar-se dos anos de cadeia a que foi condenado por Sérgio Moro, negociava com o Ministério Público.