quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A guerra mundial entre os poderes

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O Rio de Janeiro é o Brasil amanha, com a combinação de três ingredientes explosivos.

O cenário principal

Este será o cenário social e político daqui para a frente, que servirá de pano de fundo para várias disputas políticas.

· A crise fiscal, obrigando o governo a impor sacrifícios.

· Os sacrifícios recaindo sobre os mais fracos e poupando os grandes marajás dos setores político, público e Jurídico.

· Denúncias que continuarão a fluir da Lava Jato.

O desmonte da comunicação pública no RS

Do site do FNDC:

Alegando necessidade de corte de gastos, o governador do Rio Grande do Sul, Ivo Sartori (PMDB), declarou, em pronunciamento nesta segunda-feira (21), que vai extinguir as nove fundações ligadas ao governo do Estado. Entre elas, está a Fundação Piratini, que faz a gestão das duas emissoras públicas do Estado do Rio Grande do Sul: a TVE e a FM Cultura. A medida, que ainda precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa estadual, deve resultar na demissão em massa de centenas de trabalhadores ligados à fundação.

"Mensalão do DEM" corre risco de caducar

José Roberto Arruda e Demóstenes Torres
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Promotores, investigadores, delegados e um juiz (Sérgio Moro) têm afirmado em entrevistas que a Operação Lava Jato nasceu para acabar com a corrupção. Ótimo, mas se é para acabar com a corrupção como estão prometendo, como explicar dois casos recentes de impunidade que não tiveram nenhum destaque na imprensa e, obviamente, passaram despercebidos do público?

Alguém lembra do mensalão do DEM?

Nizan, Temer e as "medidas amargas"

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Apesar de a cena ter se passado no maior telejornal do país em “horário nobre”, ela passou batida. O cenário é o “novo” Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (herdado da era petista, mas reformulado pelos golpistas) e que teve nesta segunda-feira (21) a primeira reunião desde que Michel Temer assumiu a presidência.

Dos atuais 96 integrantes do dito “Conselhão” (que deveriam representar vários setores da sociedade), 59 foram substituídos – Temer trocou representantes dos trabalhadores por patrões. Abriu a reunião com balanço dos seis meses de seu governo e voltou a criticar Dilma Rousseff.

Quem quebrou o Estado brasileiro

Por Ladislau Dowbor, no site Outras Palavras:

Você provavelmente se sente perplexo frente à situação econômica do país. Está em boa companhia. Quem é que entende de resultado primário, de ajuste fiscal e outros termos que povoaram os nossos noticiários? A imensa maioria balança a cabeça de maneira entendida, e faz de conta. Pois vejam que realmente não é complicado entender, é só trocar em miúdos. E com isso o rombo fica claro. Aqui vai a conta explicitada, não precisa ser economista ou banqueiro. E usaremos os dados do Banco Central, a partir da tabela original, pois confiabilidade, nesta era melindrada, é fundamental. Para ver os dados no próprio BC, é só clicar no link embaixo da tabela.

Geddel foi um dos anões do orçamento

Por Mario Augusto Jakobskind, no jornal Brasil de Fato:

Continua a repercutir o bate boca entre o Ministro do governo golpista Michel Temer, o baiano do PMDB Geddel Vieira Lima e o agora ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, que acusa o protegido do presidente usurpador de tê-lo pressionado para liberar um prédio acima do gabarito permitido de 13 andares, localizado numa área tombada em Salvador.

O golpista Temer decidiu manter Geddel no cargo de Secretário de Governo, mesmo a maioria dos integrantes da Comissão de Ética da Presidência da República ter votado pela abertura de procedimento investigativo para apurar se o ministro golpista violou a legislação sobre conflito de interesse.

PEC-55: o financismo na Constituição

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:

A decisão de enviar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para tratar de uma dificuldade conjuntural, com o intuito de encontrar alguma saída para a atual crise fiscal, carrega consigo um significado profundo. Estamos frente a um risco muito mais grave e abrangente do que simplesmente a recomendação de se aumentar ainda mais a já elevada dose de austeridade na condução da política econômica.

A aprovação da PEC 241 pela Câmara dos Deputados e sua renumeração como PEC 55 no trânsito pelo Senado Federal têm o sentido exato de introduzir a lógica de dominância do financismo no interior mesmo do texto de nossa Constituição Federal. Uma sandice! As diretrizes constitucionais mais gerais para o tratamento das contas públicas não estabelecem hierarquia entre os diferentes tipos de receitas ou despesas. Esse tipo de orientação recebeu delegação do constituinte para ser contemplada na legislação infraconstitucional.

Geddel, Freire e o governo ressonante

Por Jaime Sautchuk, no site Vermelho:

O ressonar de moedas se faz ouvir ao longe na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Pra todo lado que se vire, há novos casos de assalto aos cofres públicos ou de assaltantes já renomados no ramo sendo postados em cargos importantes da República, sem dó nem piedade, como se tudo fosse a coisa mais normal do mundo.

Um exemplo chocante é esse cujo pivô central é o ministro Geddel Viera Lima, que ocupa cargo chave no governo de exceção. O enredo é simples. Um ministro pressiona outro pra que libere a construção de um prédio em área de proteção ambiental e patrimonial da cidade de Salvador, na Bahia, onde ele terá um apartamento de luxo.

Lula e Mujica no ato pela democracia

Enviado por Marize Muniz

Domingo, 27 de novembro, é dia de manifestação popular em defesa da democracia, de Lula, dos direitos trabalhistas e sociais e contra a PEC 55, a chamada proposta do fim do mundo.

A manifestação acontecerá na Avenida Paulista, a partir das 15 horas, no Vão Livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo).

Lula e o ex-presidente do Uruguai, Jose Mujica, já confirmaram presença. Chico Buarque também informa que virá. Outros artistas e lideranças políticas são aguardadas.