sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Marcola tem muito a aprender com Cunha

Por Jeferson Miola

Eduardo Cunha tem razões de sobra para se sentir o presidiário mais poderoso do país. Os motivos para isso são mais que justificáveis:

1- sua turma na trama golpista, que o ministério público federal diz ser a organização criminosa identificada por alcunhas nas planilhas de propinas da Odebrecht, está no centro do poder: Michel Temer, o MT; Eliseu Padilha, o Primo; e Moreira Franco, o Angorá – Geddel Vieira Lima, outro parceirão do time e colecionador de desvios e crimes, já foi ejetado do Planalto, e em breve poderá fazer companhia a Cunha;

2- Gustavo do Vale Rocha, seu advogado e também advogado da Marcela Temer na censura das notícias do hacker, foi indicado por Cunha e nomeado pelo “Primo” como Subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, um dos cargos mais influentes do governo federal;

3- o tucano plagiador Alexandre Moraes, seu outro advogado e também advogado de uma cooperativa de vans associada à organização criminosa PCC [Primeiro Comando da Capital], foi escolhido para compor a “solução Michel” no STF; e

4- Osmar Serraglio, aquele seu amigo e defensor incondicional, que um dia disse que Eduardo Cunha “merece ser anistiado” [sic], porque “exerceu um papel fundamental para aprovarmos o impeachment da Presidente Dilma” [sic], acaba de ser nomeado Ministro da Justiça pelo presidente usurpador.

Mesmo estando preso em Curitiba, Temer preservou outras pessoas indicadas por Cunha em postos importantes da administração federal.

Marcola Camacho, a liderança do PCC que comanda a ação criminosa mesmo de dentro de uma penitenciária de segurança máxima, deve estar aguardando com ansiedade a hora de estagiar com Eduardo Cunha em Curitiba.

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