quarta-feira, 29 de março de 2017

O "Fora Temer" de Fernanda Montenegro




Vídeo da Rede Macuco, feito pelo editor-geral, jornalista Wagner de Alcântara Aragão, que cobriu o evento

Impostos vão subir. Cadê o pato da Fiesp?

Por Altamiro Borges

Sem fazer maior alarde, a mídia chapa-branca já dá como certo que Henrique Meirelles, o sinistro da Fazenda do covil golpista de Michel Temer, anunciará nos próximos dias o aumento dos impostos cobrados da sociedade. Apesar do falso otimismo dos ex-urubólogos da TV Globo, a economia brasileira está afundando, com a falência de milhares de empresas e aumento vertiginoso do desemprego – o que resulta em queda na arrecadação federal e no aumento do déficit fiscal. Para pagar as contas, o czar de massa falida já teria decidido elevar os tributos e promover cortes ainda mais desumanos nos gastos públicos – além de impor as reformas trabalhista e previdenciária.

Doria deve IPTU da sua mansão

TSE avança para vexame provável

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O minueto que irá decidir o destino de Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral evolui no compasso esperado numa situação de baderna institucional absoluta, traço essencial da vida política do Brasil de hoje.

Embora Gilmar Mendes tenha marcado o início do julgamento para terça-feira que vem, o que tem levado muitos observadores a imaginar um desfecho para breve, até o momento falta conhecer o principal: quais serão os fundamentos jurídicos de uma decisão que terá impacto imenso sobre os destinos de uma nação de 200 milhões de pessoas, líder da América do Sul e uma das dez maiores economias do planeta.

Lula detona terceirização de FHC/Temer

Por Marcelo Auler, em seu blog:

Uma mensagem – nº 389 – com apenas cinco linhas, assinada em 19 de agosto de 2003, pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva, servirá para detonar a terceirização proposta pelo governo Fernando Henrique Cardoso, em 19 de março de 1998, que o governo golpista de Michel Temer, junto com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), querem impor à Nação em prejuízo dos trabalhadores.

Na mensagem, Lula solicitou ao Congresso Nacional a retirada do Projeto de Lei nº 4.302, que depois de aprovado pelos deputados, foi modificado no Senado e voltou a tramitar na Câmara. Foi este projeto retirado pela Presidência da República que Maia e a base aliada de Temer, no último dia 22 de março, aprovou no plenário. Ao levar o projeto à apreciação dos 427 parlamentares presentes à sessão, Maia, na ânsia de atender ao governo e satisfazer o neoliberalismo, prejudicando os trabalhadores, atropelou os trâmites do Processo Legislativo.

Terceirização é desprezo pelo povo

Por Luciana Santos

A despeito da opinião do Ministério Público do Trabalho - que pediu veto integral ao projeto de terceirização aprovado pela Câmara dos Deputados sustentando que a proposta fragiliza os direitos dos trabalhadores -, e da opinião dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso país; a expectativa é que o presidente Michel Temer sancione nos próximos dias o PL 4.302/1998 que libera a terceirização para todas as atividades de empresas privadas e do setor público. Não há surpresa nessa decisão de um governo ilegítimo e antipovo.

Amazon feriu Doria onde mais lhe dói: o ego


Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Amazon feriu Doria no lugar que mais lhe dói, depois do bolso: o ego.

João Doria é um narcisista. Não pode ser contrariado. O que não é espelho não serve. Ou somos todos Lucilia Diniz (para quem o amigo é “um homem movido a desafios sempre em busca de novos projetos!”, com exclamação!), ou somos inimigos e não gostamos de São Paulo.

Em tempo recorde, ele foi inventado como candidato por Geraldo Alckmin, eleito e alçado à condição de alternativa da direita a Bolsonaro para 2018, tudo baseado na conversa mole de que é “gestor”.

Lava-Jato e a economia três anos depois

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:

No dia 17 de março de 2017, a operação Lava Jato comemorou seu terceiro aniversário de funcionamento ininterrupto. Para além de todas as consequências relativas a elementos de natureza política, jurídica e policial, a implantação de uma profunda articulação entre o Ministério Público Federal, a Justiça Federal e a Polícia Federal tem provocado também um enorme impacto sobre a atividade econômica em nosso país.

Ao golpe só resta outro golpe

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Apartados do fundamento das urnas, os golpes de Estado são reféns de uma natureza intrinsecamente canibal.

A mediação dos conflitos se dá pela espiral dos golpes dentro do golpe.

Não é uma surpresa histórica que o assalto ao poder consumado em agosto de 2016 acumule sinais desse encontro marcado com a própria sina.

Contradições insolúveis ameaçam romper a fina película da formalidade que orientou a ação inconstitucional desde a farsa do impeachment até aqui.

TSE numa encruzilhada histórica

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O governo é um paciente terminal mas falta a saída política. Quem tem condições de oferecê-la, neste momento, dentro da legalidade, é o Tribunal Superior Eleitoral – TSE. Isso se, deixando de lado qualquer interesse menor, der logo início ao julgamento da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer e decidir afastar do cargo o atual presidente da República. O ministro Gilmar Mendes já determinou que o julgamento entre na pauta a partir da semana que vem. Ele também já disse, algumas vezes que, além de aspectos técnico-jurídicos, o tribunal pode levar em conta as consequências do julgamento para a estabilidade política e econômica do país. 

O presidenciável picareta da Riachuelo

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

O partido Novo – que muitos chamam de "partido dos banqueiros" –, teve seu registro de fundação aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2015 e surgiu na cena política com o oportunista, além de velho e surrado, discurso de ser um "partido político sem políticos", composto por pessoas "sem experiência na política", que entre si compartilham o "descontentamento generalizado com a política partidária nacional". Conversa para atrair apoiadores. O "dono" do partido é o banqueiro João Dionísio Amoêdo, que além de presidente da legenda é também presidente do Citibank, tendo ocupado a presidência do Itaú BBA e do Unibanco.

O TSE e o burro que ia aprender a falar

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Diz a história que, certa feita, chegou ao Reino um homem idoso que se dizia tão bom professor que era até capaz de ensinar um burro a falar.

O caso chegou aos ouvidos do Rei, que mandou trazer o homem à sua presença e indagou se era verdade aquilo que dele diziam, ao que o homem confirmou tudo.

O Rei, então, disse que o fizesse, para provar e o suposto professor argumentou que isso era um processo complicado, que exigia certas condições: alojamento para ele e para o burro no palácio real, uma bolsa-burro de cem moedas de ouro por mês a lhe ser paga e, sobretudo, um prazo de dez anos. Afinal, o burro era burro e, portanto, ensinar-lhe era demorado.

Renan joga a terceirização no ventilador

Por Katia Guimarães,  no blog Socialista Morena:

A lei da terceirização aprovada pela Câmara na semana passada é tão ruim que até o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, se rebelou, afirmando o mesmo que todo mundo: trata-se de precarização e não de melhorias para o trabalhador, como o governo quer convencer os brasileiros. “Vai precarizar as relações de trabalho. A terceirização é o boia-fria.com, isso é retroceder”, afirmou Renan a jornalistas na saída da reunião em que senadores do PMDB assinaram uma nota pedindo ao presidente Michel Temer que não sancione a lei.

A trajetória da maior inimiga do Brasil

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                                          
1) O jornal O Globo apoiou a cassação do Partido Comunista Brasileiro, em 1947

2) O Globo foi contra a criação da Petrobras.

3) O Globo participou do cerco a Getúlio, que levou o estadista ao suicídio.

4) O Globo deu sustentação à trama para impedir a posse de Jango, em 1961.

5) O Globo apoiou o golpe militar de 1964.

Duas batalhas decisivas que podemos vencer

Por Ricardo Gebrim, no jornal Brasil de Fato:

Na medida em que o golpe de 2016 não podia contar com o aparato repressivo de Estado como em 1964, as forças populares puderam organizar um conjuntos de lutas e manifestações de resistência, fortalecendo sua unidade em diversas articulações, cujo polo principal é a Frente Brasil Popular.

As lutas de resistência envolveram militantes, ativistas, intelectuais, recompondo um importante campo democrático e popular. Porém, as amplas massas, mesmo aquelas que foram diretamente beneficiadas pelos anos de governos petistas, nos faltaram. E isso foi decisivo em nossa derrota. Predominava uma forte desconfiança, alimentada pelo erro político de propor um "ajuste fiscal", em 2015 e impulsionada pelo gigantesco aparato midiático que foi peça fundamental do golpe.

Temer e Parente detonam a Petrobras