sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Clã de Bolsonaro enriqueceu no poder público

Por Marcos Sacramento, no blog Diário do Centro do Mundo:

Dono de pautas genéricas e de apelo popular como “combate à corrupção”, defesa dos “valores cristãos” e de leis mais rígidas para punir criminosos, Jair Bolsonaro é ídolo de uma massa pouco instruída politicamente e revoltada com o que ele chama de “políticos tradicionais”.

Contudo, uma análise nas últimas declarações de bens do deputado federal indica que o maior compromisso do patriarca do clã político Bolsonaro é com a própria saúde financeira.

De acordo com dados do TSE, entre os pleitos de 2010 e 2014 a renda do parlamentar subiu 97%, já levando em consideração os efeitos da inflação sobre o valor declarado em 2010.

Alckmin inicia privatização do ensino público

Por Maria Izabel Azevedo Noronha (Bebel)

O Governo do Estado de São Paulo acaba de dar mais uma demonstração da sua incapacidade de resolver os problemas da rede estadual de ensino e de assegurar o direito constitucional dos estudantes a um ensino de qualidade.

A decisão da Secretaria da Educação, de despender até R$ 17,8 milhões para remunerar entidades privadas sob o argumento de melhorar a qualidade do ensino médio em 61 escolas, ao mesmo tempo em que o Governo mantém congelados os salários dos professores e as escolas continuam abandonadas, muitas delas sem materiais básicos para o funcionamento cotidiano, mostra o nível a que chegou a “desgovernança” do Governo do senhor Geraldo Alckmin no mais rico estado do País.

Temer é o exterminador do futuro

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

Toda ação política dialoga com o passado, altera o presente e modela o futuro próximo. O projeto contrarreformista do governo ilegítimo de Temer, com seu potencial de anular conquistas, interromper processos democráticos e preparar regressões ainda mais radicais, é uma comprovação dessa tripla inscrição no tempo. Além da perda do senso histórico e do impacto imediato na vida das pessoas, salga o terreno.

Como incendiar (de novo) o Oriente Médio

Por Patrick Cockburn, no site Outras Palavras:

Eu estava no meu quarto no Hotel Bagdá na rua Al-Sadoun no domingo (12), escrevendo sobre as chances de a estabilidade ganhar terreno no Iraque, quando as paredes e o chão começaram a tremer. Eles balançaram de lado e para cima e para baixo várias vezes, como se meu quarto fosse a cabine de um barco num mar agitado.

Meu primeiro pensamento confuso foi - estando em Bagdá - que devia ter ocorrido a explosão de uma grande de bomba, o que explicaria o chacoalhar de tudo ao meu redor. Mas quase simultaneamente percebi que não tinha ouvido o som de uma explosão –então, a melhor explicação foi mesmo a de que teria havido um terremoto, embora eu nunca tivesse pensado em Bagdá como uma zona de terremoto.

Hartung, o fiscalista que a Globo inventou

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A Operação Lava Jato de hoje, no Rio de Janeiro, ao colocar no foco os empresários George Sadala Rihan e Alexandre Accioly, pode ter comprometido a última aventura alternativa para 2018: a candidatura de Luciano Huck.

Na última década, no entorno de políticos jovens, como Aécio Neves, no Rio, e Eduardo Campos, em Pernambuco, vicejou uma jovem plutocracia ambiciosa, que enriqueceu rapidamente no governo Campos. No Rio, o ponto de contato era Aécio, e uma derivação com Eduardo Paes, embora não tenha ficado imune aos afagos do ex-governador Sérgio Cabral. No Espírito Santo, havia Paulo Hartung, da mesma cepa.

'Reforma' trabalhista detona a Previdência

Do site Brasil Debate:

O trabalho intitulado “Reforma Trabalhista e Financiamento da Previdência Social: simulação dos impactos da pejotização e da formalização”, realizado pelos pesquisadores da Unicamp Arthur Welle, Flávio Arantes, Guilherme Mello, Juliana Moreira e Pedro Rossi, simula os impactos do crescimento da pejotização e da formalização para a arrecadação da Previdência Social, considerando inalteradas as condições de remuneração e ocupação.

Repto aos ladrões da esperança

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A forma como uma sociedade reage ao assalto aos seus direitos e liberdades; o equilíbrio entre a autocrítica de seus flancos e a consciência da sabotagem ao seu futuro; a capacidade, sobretudo por parte de seus segmentos organizados e progressistas, de hierarquizar essas lições e a partir delas estender as linhas de passagem da prostração à resistência - e desta à retomada da iniciativa política, configuram o passo decisivo ao repto que pode devolver a um povo a força e a esperança para comandar o seu destino.

O repto aos ladrões da esperança, um ano e meio após o golpe que derrubou a Presidenta Dilma Rousseff e a menos de 12 meses das eleições presidenciais de 2018, configura um desafio em aberto na vida brasileira.

Por que ladrão tucano não vai em cana?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

A Globo Overseas e o PiG se lambuzam com a cobertura da roubalheira desenfreada no Rio.

E com a patética subida e descida de decisões na Assembleia Legislativa e no Supremo, como se fossem trapézios de um circo em Diamantino, MT.

Os cabrais, os acciolis, os sadalas, os piccianis são execrados do Mau dia Brasil ao jornal (sic) que era do saudoso William Waack!

Primeiro, os ladrões do Rio precisam ser responsabilizados pela crise econômica do Rio.

Banco Mundial volta a dar ordens ao Brasil

Do blog Socialista Morena:

Um ano sem o PT no poder e o Banco Mundial já volta a dar as cartas por aqui. Um relatório feito a pedido do então ministro a Fazenda Joaquim Levy, no governo Dilma, em 2015, mas concluído a partir de workshops com técnicos do governo Temer, dá “conselhos” que caem como uma luva para a agenda neoliberal do consórcio PMDB-PSDB. “O relatório surgiu a partir de um pedido do governo federal”, fez questão de destacar o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser, sobre o texto onde o banco sugere, entre outras iniciativas, a nociva reforma previdenciária e o fim da universidade pública e gratuita, enquanto outros países, como os EUA, lutam para tê-las.

O pré-sal e o lobby petrolífero britânico

Por Rodrigo Leão e Wiliam Nozaki, na revista CartaCapital:

A revelação do lobby realizado pelo governo britânico para facilitar a entrada das petrolíferas daquele país no pré-sal brasileiro ganhou as páginas dos veículos de comunicação no fim de semana. Originalmente apresentada com a finalidade de relaxar as regras tributárias e ambientais, o lobby ao fim e ao cabo escancarou seu verdadeiro objetivo: o enfraquecimento da política de conteúdo nacional adotada no Brasil.

De acordo com diplomatas britânicos, a redução das exigências de compras no mercado brasileiro beneficiaria as grandes operadoras britânicas, a Shell e a BP mais notadamente, e consequentemente toda a cadeia de fornecedores do parque empresarial daquela região.

Parlamentarismo é golpe

Editorial do site Vermelho:

O sonho da direita de manter sob rédeas curtas a escolha do chefe do governo – e da administração – está outra vez em pauta. Recentemente o ministro do STF Alexandre Moraes propôs que o mandato de segurança 22972, parado no STF desde 1997, seja incluído na pauta do tribunal.

Essa decisão abre uma brecha que permite mais um tenebroso passo no golpe em curso no Brasil desde 2016, com a possibilidade de implantação do parlamentarismo por decisão do Congresso Nacional sem consultar a população através de um plebiscito.